É agora pergunta recorrente, a cada sopa que faço, a cada camisa que passo, a cada passeio pelo centro comercial, a cada ida ao parque com ela, a cada beijo que dou à minha mãe, a cada muda de toalhas nas casas de banho, a cada espanadela do pó, a cada telejornal, a cada oferta de colo, a cada abraço de "até logo, meu Amor", a cada post que escrevo...
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domingo, 10 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
39
E fica a sensação de que ainda não nasceu só porque a mãe ainda não lhe disse "Estou pronta. Vem." É para mim tão claro que ele está à minha espera...
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39 semanas,
dias em suspenso,
ele,
eu,
o parto
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Feliz
E em paz, pelo caminho que consegui(mos) desbravar. Sim, ainda vou a tempo. Não - é uma certeza - ninguém se atravessará no nosso caminho.
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eu,
o parto,
parto humanizado
Da perplexidade
O tamanho das fraldas que guardei naquela mala. Esquecemos tanta coisa...
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dias em suspenso,
ele,
eu
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Natal em pleno
Sempre achei bonita a imagem de uma mulher grávida no Natal. Nunca tinha acontecido. É desta, espero...
sábado, 15 de dezembro de 2007
Estar grávida é...
O estado de fragilidade emocional levar-me às lágrimas com a actuação dos filhos dos outros, na festa de Natal da minha filha (a mais velha).
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Sonhos de peso (também chamados pesadelos)
Não tenho tido os vulgares sonhos absurdos e perturbadores da gravidez. Isto é, não vejo um bebé deformado, uma criança que me desaparece no útero, um filho que, de alguma forma, se perde. Os meus pesadelos levam-me todos à minha filha - ela desaparece, é-me roubada, fazem-lhe as maiores atrocidades e eu endoideço, impotente, até que o despertador me acorde. Vem tudo do mesmo, eu sei. Eu sei que isto há-de passar, que o tempo se vai encarregar de me trazer a paz, descomplexada e de consciência leve. Até lá...
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Eu comigo
São fundamentalmente dois os motivos que consigo descortinar para a minha ausência por aqui. A saber:
Não sei se me entendem. Senti, pontualmente, o peso da ausência.
Mas... importante, importante mesmo: o Carlos está bem, o Carlos está quase a chegar - já só faltam, no máximo, 10 semanas e picos.
- Os acontecimentos que tiveram início a 12 de Setembro focalizaram noutra área a minha atenção - já lá vamos, já falo do assunto mais tarde;
- De repente, dei por mim num egoísmo tremendo, voltei-me para mim e para os meus, na ânsia de garantir que esta gravidez está no centro de tudo, que é só nossa, mais um bunker que um T0 com vista para a paraça central.
Não sei se me entendem. Senti, pontualmente, o peso da ausência.
Mas... importante, importante mesmo: o Carlos está bem, o Carlos está quase a chegar - já só faltam, no máximo, 10 semanas e picos.
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gravidário
domingo, 30 de setembro de 2007
domingo, 16 de setembro de 2007
Se sei criar um miúdo, ao fim de 3 anos de miúda?
Sim, porquê? Eles não vestem cor-de-rosa e fazem xixi em modo telescópico... Há mais alguma coisa para saber?
segunda-feira, 9 de julho de 2007
Estou pronta OU 19,9 mm = 96 cm
Ainda ao início desta tarde, mantinha como inconcebível a ideia de poder vir a amar outra criança como amo a R. Como?! Como posso eu replicar semelhante paixão?!
Até que me deu o vento. Um vendaval. Um tornado, à escala da nossa benigna geografia. Estacionei o carro na rua e saí para a tirar pelo outro lado. A tormenta era tal, que percebi logo que teria de carregar a miúda ao colo. Atravessei a tiracolo toda a carga de alças generosas e segurei numa mão a lancheira de asa curta e a capa com as impressões da ecografia e respectivo relatório médico. Não, assim, não ia lá. Precisava de libertar as duas mãos para poder içá-la ao colo. Pousei então o material ecográfico no tejadilho, com o peso da lancheira em cima, convencida de que, naquele instante, a minha prudência avaliava muito bem a força do vento. Dois segundos, foram dois segundos, e saltou a lancheira, desmantelou-se a pasta de cartão, voou o imaculado relatório, seguido das impressões ecográficas, arrancadas ao agrafo que as prendia. A coisa foi de uma tal brutalidade, que foi como se, de repente, tivessem apagado a luz. Perdi o rasto ao que voou. Não queria acreditar. Tudo perdido... Não! Não! Lá vai ela! A folha! Fechei a miúda no carro, corri, corri, corri, corri, corri, com quanta força tive e agarrei a desgraçada! Olhei para trás e vi a R. de boca escancarada, para lá do vidro, ao estilo do melhor cinema mudo, desfalcado de instrumental. Voltei a correr, abri-lhe a porta, assentei-a na anca, escondi-lhe a cara entre o ombro e o pescoço, e toca de correr atrás da série de imagens a preto e branco (o fime, lá está!) que avistei entretanto. Agarrei-as! Perderam-se duas que não voltei a ver...
Só depois pensei que, provavelmente, podia ter pedido segundas vias de tudo aquilo e a gincana nem sequer se justificaria... Mas que diabo! Naquela papelada estavam as notícias frescas da minha mais recente paixão! 19,9 mm na mão. 96 cm à anca. Segui feliz. E vão dois sorrisos daqueles num dia só.
Até que me deu o vento. Um vendaval. Um tornado, à escala da nossa benigna geografia. Estacionei o carro na rua e saí para a tirar pelo outro lado. A tormenta era tal, que percebi logo que teria de carregar a miúda ao colo. Atravessei a tiracolo toda a carga de alças generosas e segurei numa mão a lancheira de asa curta e a capa com as impressões da ecografia e respectivo relatório médico. Não, assim, não ia lá. Precisava de libertar as duas mãos para poder içá-la ao colo. Pousei então o material ecográfico no tejadilho, com o peso da lancheira em cima, convencida de que, naquele instante, a minha prudência avaliava muito bem a força do vento. Dois segundos, foram dois segundos, e saltou a lancheira, desmantelou-se a pasta de cartão, voou o imaculado relatório, seguido das impressões ecográficas, arrancadas ao agrafo que as prendia. A coisa foi de uma tal brutalidade, que foi como se, de repente, tivessem apagado a luz. Perdi o rasto ao que voou. Não queria acreditar. Tudo perdido... Não! Não! Lá vai ela! A folha! Fechei a miúda no carro, corri, corri, corri, corri, corri, com quanta força tive e agarrei a desgraçada! Olhei para trás e vi a R. de boca escancarada, para lá do vidro, ao estilo do melhor cinema mudo, desfalcado de instrumental. Voltei a correr, abri-lhe a porta, assentei-a na anca, escondi-lhe a cara entre o ombro e o pescoço, e toca de correr atrás da série de imagens a preto e branco (o fime, lá está!) que avistei entretanto. Agarrei-as! Perderam-se duas que não voltei a ver...
Só depois pensei que, provavelmente, podia ter pedido segundas vias de tudo aquilo e a gincana nem sequer se justificaria... Mas que diabo! Naquela papelada estavam as notícias frescas da minha mais recente paixão! 19,9 mm na mão. 96 cm à anca. Segui feliz. E vão dois sorrisos daqueles num dia só.
sexta-feira, 27 de abril de 2007
Eu sei que não sou muito (nada) normal, por isso...
Não seria franca se o negasse:Anseio vivamente por um novo parto. Mais do que voltar a experimentar a sensação inigualável de ter um filho dentro de mim, mais do que conhecer um novo rosto, novos pezinhos, novas mãozinhas feitas por nós... mais do que tudo isso, anseio por um outro parto. Quero tanto passar outra vez pelas contracções, pelo tumulto, pela revolução, pela saga do parto! AQUELE parto, unplugged, nesta que é a derradeira oportunidade que a vida e a natureza me concedem...
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