quarta-feira, 27 de junho de 2007

Posso pedir outro desejo?

(Calma, , não vou pedir aquela viagem à lua!)

Quero mais colegas/amigos assim. Não é que me presenteou com um PEDAÇÃO de queijo Limiano logo de manhã?! UM PEDAÇÃO! QUEIJO! AMARELINHO! LIMIANO! Só à dentada (no queijo, claro!) Ele teve o beijo merecido, que uma grávida está à vontade para descontrolar emoções.

terça-feira, 26 de junho de 2007

7 semanas


Por falar em desejos...

QUEIJO QUEIJO QUEIJO QUEIJO QUEIJO QUEIJO QUEIJO QUEIJO QUEIJO QUEIJO QUEIJO. Esqueçam lá aquilo das mamas. Pensando melhor, duas magníficas bolas de Limiano deixam-me muito mais feliz. QUEIJO QUEIJO QUEIJO QUEIJO QUEIJO QUEIJO QUEIJO QUEIJO QUEIJO!

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Posso pedir um desejo?

Quero ficar grávida para o resto da vida... mas só nas mamas.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Queixas

Não tenho. Da primeira gravidez ainda enjoava, embora não passasse disso mesmo. Agora nada. Nada, não. Agora passo pelo pior dos males. Preferia as náuseas, os vómitos em salva, o sono torturante, a cabeça em looping, tudo, qualquer coisa menos a limitação de não poder dar colo à R.. Deixei de poder dar-lhe colo, levantando-a do chão, enrolando-a contra mim, convidando-a ,num desafio tácito, a encaixar-se, como peça de puzzle finalmente casada. Não sei dizer do quanto está a custar-me. Das vezes que não resisto à tentação e à saudade, tenho sempre a pontada no útero a lembrar-me o abuso. Enquanto estou em casa, fico agora mais tempo sentada, aliciando-a para um colo limitado e diferente daquele que sempre lhe sustentou o peso elevado à força de braços. Nunca pensei que a partilha começasse tão cedo. Quando julgamos que estamos preparados para tudo, eis que o mundo nos troca as voltas... Mas eu volto, R., e hei-de içar-te, rodopiar contigo em movimento centrífugo, com toda a força, até ficarmos tontas, bêbedas de riso. Eu volto, mesmo que te apanhe já para lá dos 20 kg.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Gravidário (o próprio)











Doula

Por definição, apoia-nos durante a gravidez, parto e pós-parto. Não me parece. Cá para mim não te largo o resto da vida, se não por necessidade, certamente por gratidão.

Porque eu quero.

Dito assim pode parecer birra de miúda mimada. Tirem daí a ideia. É muito mais que mero capricho, não é sequer pura convicção. É fé, mesmo, com tudo o que a fé tem de inabalável, certo, inquestionável, absoluto: O MEU PARTO SERÁ MEU.

Eu, que engravidei porque quis e quando quis, estou agora a garantir que terei também o parto que quero: ninguém conseguirá prender-me a uma cama de hospital por um minuto que seja; ninguém vai conseguir manter-me permanentemente monotorizada; ninguém me vai perfurar a pele com uma agulha; ninguém vai praticar sobre mim tricotomia ou enema; aqui a episiotomia não vai abrir caminho; com o meu filho ninguém fica por mais de um minuto; a única coisa que o meu filho conhecerá para mamar será a mama da mãe.

E a quem se atrever a contrariar o que aqui determino - e reparem que eu não falei em "desejo", nem em "plano de parto" tão pouco, falo em determinação! - eu asseguro um processo em tribunal, caso não me explique, de forma absolutamente convincente, o desrespeito pela minha vontade.

Esta criança tem mãe. Esta criança tem pai. Esta criança tem uma irmã que nos ensinou, com o seu próprio nascimento, o que um parto não é, nem pode ser nunca. Só nos apanharam desprevenidos uma vez. Chega! Saiam-nos da frente, que não pensamos duas vezes antes de vos passar por cima!

sábado, 16 de junho de 2007

Papel de embrulho

- Olha! Vês, R.? O Ruca tem uma mana mais pequena! Também gostavas de ter um mano mais pequeno?

- Não.

- (Glup...) Hmmmm... Não gostavas de ter um mano bebé?!

- Siiiiiiiiimmmm!....

OK. Primeira lição: atenção ao papel de embrulho.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Looping

Muito chora uma grávida! Muito ri uma grávida!

segunda-feira, 11 de junho de 2007

sábado, 9 de junho de 2007

Ansiedade

Ou intolerância à expectativa. Não sei bem que nome dar-lhe... mas estes dias estão, definitivamente, a incomodar-me.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Ponto da situação

Por estes dias, a quem me pergunta "Estás grávida?" eu não posso evitar a resposta "Não sei." E o caso não tem nada a ver com o meu sentido de humor ou má vontade.